Diário Espiritual

E isso, por si só, já é sagrado.

Despertam quem a gente é. Despertam partes adormecidas do nosso coração. Despertam a coragem de seguir, mesmo com medo. Mesmo com o peito trêmulo. Mesmo depois da ausência.

Nem todo amor é casa. Alguns são tempestade. Outros são passagem. Mas todos, de algum modo, tocam algo profundo em nós. Até aqueles que machucaram deixaram uma marca de vida. Porque se doeu, é porque tocou. Se ficou, é porque ensinou.

E talvez o amor não seja só sobre quem fica até o fim. Talvez o amor seja sobre quem, por um instante, nos fez sentir vivos de um jeito que a gente nem sabia que era possível.

Hoje, agradeço até pelos amores que não ficaram. Porque, de algum modo, eles me ensinaram a me encontrar. E talvez essa fosse exatamente a missão espiritual daquele encontro: despertar em mim o que só poderia ser revelado pelo amor.

Alguns amores não são finais felizes, são inícios de consciência. E o espírito agradece, mesmo quando o coração ainda aprende.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

Próximo
Próximo

Diário Espiritual