Diário Espiritual
Que não se explicam pela aparência, pela história ou pelo tempo de convivência. São encontros de alma. Daqueles em que o coração reconhece o outro antes mesmo de entender por quê.
Essas conexões não pedem explicação. Elas pedem presença. E nos ensinam que o amor verdadeiro não se limita à forma exterior. Ele reconhece essência. Ele sente, mesmo quando tudo parece ter mudado por fora.
E quando a vida nos vira do avesso, quando a dor, a perda ou a distância nos afastam de quem éramos, o que fica? A alma. O que somos, no fundo, continua lá, aguardando o momento de ser reencontrado.
A verdadeira alquimia acontece quando deixamos o amor nos transformar. Quando temos coragem de confiar de novo. De recomeçar, mesmo com cicatrizes. De seguir, mesmo sem garantias.
Porque o corpo é passagem. A dor, também. Mas o que se constrói em espírito, permanece. O amor espiritualizado não é apenas sentimento é entrega, ação, renúncia. É o que molda o destino e ressignifica até as feridas mais antigas.
Que a sua alma encontre sempre caminhos para voltar à sua essência. E que o amor que transforma seja sempre maior do que o medo que paralisa.