Diário Espiritual
Pode despertar a alma ou engessar a consciência. Tudo depende de como é vivida e com que intenção.
A fé que liberta é aquela que se alia à razão, à reflexão e à consciência. É a que convida à lucidez, ao amor, ao despertar interior. É a que não exige obediência cega, mas inspira escolhas conscientes. Que não impõe medo, mas desperta responsabilidade. Que não alimenta culpa, mas oferece sentido.
Quando a religião vira instrumento de poder, perde sua essência espiritual. Quando é usada para controle, para julgar, para dividir... ela se afasta do propósito maior: reconectar o ser humano com o divino que habita dentro e fora dele.
Jesus nunca obrigou ninguém a segui-Lo. Ele acolhia. Dialogava. Tocava corações pela presença e pela verdade. A espiritualidade genuína não exige performance ela se reconhece na humildade, na escuta, na transformação silenciosa.
Hoje, questione com coragem: a sua fé está te libertando ou te limitando? Está te aproximando de si e do outro, ou te afastando? Porque fé de verdade… nunca aprisiona. Ela ilumina o caminho.
A fé que se une à consciência é sempre liberdade.