Diário Espiritual
Mas, com o tempo, a gente escuta tanto isso que até parece frase feita. Vira mais uma daquelas palavras que se fala por costume, e não por verdade.
Hoje, quero te convidar a olhar para essa ideia com outros olhos.
Cuidar do jardim é cuidar de você. É parar de buscar fora o que só pode florescer dentro. Não adianta correr atrás de respostas, reconhecimento, amor ou validação se por dentro está tudo abandonado.
A grama pode parecer verde no quintal do outro, mas você só colhe onde planta, e só floresce onde cuida.
A gratidão entra aqui.
Não como uma obrigação forçada (“tem que agradecer por tudo”), mas como um jeito de enxergar valor até nas fases difíceis.
Gratidão não é fingir que tá tudo bem.
É reconhecer o que a dor te ensinou.
É perceber que o que parecia fim… na verdade, foi um começo disfarçado.
Às vezes, a gente quer tanto o resultado que esquece de cuidar do processo.
Quer as borboletas, mas não presta atenção nas sementes, na terra, no tempo de cada flor.
Mas a verdade é: o que você cultiva dentro de si é o que atrai.
Se você quiser atrair mais leveza, mais amor, mais paz… não precisa correr.
Precisa cuidar. De você. Com presença.
As borboletas virão.
E, quando vierem, você vai estar pronto.
Porque antes delas, você já tinha aprendido a florescer por dentro.