05.09.25
Muitas vezes, o que chamamos de desejos ou vontades nada mais são do que caprichos do nosso “eu” inferior — a parte de nós que insiste em permanecer presa às ilusões do orgulho, da vaidade e da necessidade de controle. Esses caprichos criam correntes invisíveis, mantendo-nos voltados para o passado ou para fantasias que nos afastam da verdade e da simplicidade da vida. Esquecer esses velhos caprichos não significa negar quem somos, mas libertar-nos das ilusões que obscurecem nossa visão. É abrir espaço para o crescimento espiritual, reconhecendo que o valor verdadeiro não está em alimentar vaidades, mas em cultivar a humildade, a serenidade e o amor. Quando soltamos as amarras do ego, a alma se ilumina. O que parecia escuridão revela-se aprendizado, e o que parecia perda torna-se oportunidade de renascimento. A clareza interior surge quando deixamos para trás aquilo que nos prende às sombras e escolhemos caminhar em direção à luz da consciência.