Diário Espiritual
É aquele que exige esforço.
Que pede humildade.
Que desafia o nosso orgulho todos os dias.
Amar como Jesus ensinou não é gostar de todo mundo,
é decidir não alimentar rancor, mesmo quando algo em nós gostaria de se vingar.
E é nesse ponto que a espiritualidade toca nossa vida de forma real:
na convivência difícil, no olhar que julgamos, na palavra que preferíamos não ouvir.
É aí que o amor vira prática. Escolha. Caminho.
Tem algo que tenho tentado fazer:
quando alguém me incomoda, em vez de alimentar os defeitos que vejo,
me esforço para enxergar pelo menos uma virtude.
Pode ser difícil, mas muda tudo.
Porque a verdade é que…
quando você quer amar, você encontra caminhos.
Mas quando quer se afastar, qualquer defeito vira justificativa.
A gente não precisa forçar uma simpatia falsa.
Mas pode, com sinceridade, escolher a faixa vibracional do amor.
Não por merecimento alheio.
Mas por compromisso com a nossa própria evolução.
Mesmo com dores do passado ainda presentes,
podemos dizer:
"Hoje eu escolho diferente.
Hoje eu quero crescer.
Hoje eu quero amar, mesmo sem aplausos,
mesmo em silêncio, mesmo com limites."
O amor não é sentimento passageiro.
É um compromisso diário com a vida mais leve, mais justa, mais espiritual.