Diário Espiritual

Que basta repetir palavras bonitas, acender uma vela, estar presente no templo. Mas dentro de si segue o vazio como se nada tivesse mudado.

Aprendi que religião pode ser apoio, mas não é garantia. O essencial não está no rito em si, mas no sentido que damos a ele. Porque não adianta recitar orações longas se o coração permanece fechado; não adianta cumprir todas as tradições se, no íntimo, não há presença.

Espiritualidade não é barganha com o sagrado, mas confiança no dia a dia. É transformar a fé em gesto: no cuidado com quem sofre, na palavra que consola, na paciência diante das dificuldades.

Jesus mostrou isso de maneira simples. Ele orava, sim, mas também se sentava à mesa com os pobres, olhava para os esquecidos, estendia a mão aos doentes. Sua fé era vida em movimento, não apenas palavras.

Entendi que não importa o rótulo da crença, mas o quanto ela nos transforma por dentro e nos aproxima dos outros. No fim, espiritualidade é viver de tal forma que a presença de Deus se reconheça nos detalhes.

Espiritualidade não é falar sobre Deus, é aprender a vivê-Lo.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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