Diário Espiritual
Descrevia um lugar onde o medo, o controle e o ego dominavam.
Onde as pessoas eram testadas até o limite…
e a esperança quase não tinha espaço.
Mas, no meio de tudo isso, algo improvável aconteceu:
duas pessoas se escolheram com verdade.
Não porque tudo era fácil,
mas porque havia amor de verdade.
Um amor que não gritava. Que não cobrava.
Que apenas… permanecia.
Mesmo nas dificuldades, mesmo diante das dúvidas,
eles seguravam firme o que haviam construído juntos
com respeito, com cuidado, com fé.
Foi aí que entendi:
O amor verdadeiro não precisa de cenário bonito.
Ele floresce onde há sinceridade.
Onde o outro é abrigo, e não ameaça.
Onde há lealdade mesmo quando ninguém está vendo.
Esse é o amor que Jesus nos ensinou.
Não um amor que adoece, que cala, que anula.
Mas um amor que cura.
Que liberta.
Que escolhe o outro sem esquecer de si.
“O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses,
não se ira facilmente, não guarda rancor…”
(1 Coríntios 13:4-7)
Amor de verdade não prende.
Mas também não foge.
E quando há dor que machuca em vez de curar,
não é amor é apego, é medo, é ausência de si.
O amor de verdade fica.
Quando vale a pena.
Quando faz crescer.
Quando há paz.