Diário Espiritual

Sonhei com aranhas espalhadas pelo quarto, no teto, nas paredes, em todos os cantos. A sensação era de sufoco. Como descansar quando até o lugar mais íntimo parece invadido?

Percebi que esse sonho é um reflexo da vida acordada: há dias em que me sinto presa em teias invisíveis de cobranças, controle e expectativas. Tento respirar, tento encontrar silêncio, mas parece que sempre existe algo puxando de volta para o mesmo nó.

E não é só sobre mim. Quantos se acostumam a viver assim, chamando de normal o que, no fundo, é aprisionamento? O corpo até aguenta, mas a alma não se deixa enganar. Ela avisa. Às vezes em forma de tristeza, às vezes em cansaço, às vezes num vazio que nenhuma rotina consegue preencher.

Dentro de mim, cresce uma certeza: não quero mais sufocar sentimentos para caber no que esperam de mim. Ainda é tempo de reconstruir passos, de aprender a falar com calma, mas também com firmeza, aquilo que me aperta por dentro.

E a lição é clara: nenhuma prisão é definitiva, por mais apertada que pareça. O amor verdadeiro nunca se confunde com controle. O amor liberta — e é sempre para a liberdade que Deus nos chama.

🌿 Senhor, me ensina a transformar o sufoco em respiro, a dor em aprendizado e a prisão em caminho de liberdade.

Sempre há saída para quem decide respirar de novo.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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