Diário Espiritual

A doença inesperada, a dívida que parece impossível de quitar, a perda que abala o coração.

Mas, na verdade, o que mais nos enfraquece não é o tamanho da dificuldade, e sim a forma como nos enxergamos diante dela.

A dúvida é sorrateira.

Chega de mansinho e, quando menos percebemos, já corroeu boa parte da nossa coragem.

É como um cupim: quando aparece o pó, muita coisa já foi roída por dentro.

Assim acontece com a autoconfiança: basta uma fresta de descrença em nós mesmos para o medo tomar proporções muito maiores do que realmente tem.

O problema não está apenas fora. Ele cresce quando esquecemos quem somos.

Quando deixamos de nos lembrar que fomos criados para a vida, para a superação, para o aprendizado.

Quando nos desconectamos de Deus e nos deixamos conduzir apenas pelas nossas inseguranças, qualquer desafio parece insuportável.

Mas a lembrança muda tudo.

Lembrar que somos sustentados por uma força maior, que não caminhamos sozinhos, que nossa história é maior do que os tropeços do presente.

Lembrar que a vida não é feita para nos derrotar, mas para nos ensinar.

Quando essa consciência desperta, a esperança volta a respirar dentro de nós, e a persistência deixa de ser peso para se tornar direção.

Porque persistir não é vencer de uma vez.

Persistir é levantar hoje, mesmo sem todas as respostas.

É dar mais um passo, mesmo sem enxergar o caminho inteiro.

É confiar que o amanhã pode florescer diferente quando escolhemos não desistir agora.

A persistência não nasce da ausência de problemas, mas da certeza de quem somos e de quem caminha conosco.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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