Diário Espiritual
Mas mais do que um dia, é uma memória viva do amor que cuida — não só no ventre, mas na alma. Amor que alimenta, protege, consola, orienta… mesmo quando o corpo já não está presente.
Nem todas as mães deram à luz. Algumas acolheram. Outras surgiram no caminho. Algumas perderam seus filhos. E há filhos que hoje carregam a ausência das mães no peito. Também há quem nunca tenha vivido esse vínculo de forma saudável — e ainda assim, segue aprendendo o que é amor.
Maria, que acolheu Jesus como filho do coração, representa esse amor que vai além da biologia. Um amor que se estende. Que se oferta. Que transcende o tempo e continua a cuidar, mesmo em silêncio. Mesmo na ausência.
O amor materno verdadeiro não é sobre a forma, mas sobre a presença. Sobre a entrega. É aquele que permanece quando todos vão embora. Que intercede. Que sustenta. Que ora em silêncio e age sem esperar reconhecimento.
Hoje, acolhemos todas as mães — as que estão aqui e as que já partiram. As que geraram e as que cuidaram. As que amaram, mesmo feridas. As que ainda buscam força para amar melhor.
E também honramos aqueles que, mesmo sem uma mãe presente, descobriram no caminho outros braços, outras vozes, outros lares. Porque o amor que escolhe cuidar é sempre sagrado.
Feliz Dia das Mães a todas as formas de amor que nos fizeram permanecer. E que continuam nos ensinando, todos os dias, o que significa ser cuidado.