15.08.25
O Mestre Jesus, com sua sabedoria eterna, nos recordou que somos reconhecidos pelos frutos que damos. Não pela aparência, não pelo que declaramos com palavras soltas ao vento, mas pelo que deixamos no caminho de quem cruza a nossa vida. Assim como uma árvore frondosa pode enganar com sua sombra, mas nada oferecer para alimentar, também nós podemos sustentar belas fachadas e, ainda assim, não nutrir corações. A verdadeira medida de quem somos não está no discurso, mas no impacto silencioso e real das nossas ações. Um gesto de bondade, uma escuta atenta, um perdão concedido — estes são frutos que não se perdem, pois carregam em si sementes de eternidade. A árvore não apressa seu tempo. Floresce, amadurece, entrega. E no seu silêncio, cumpre o propósito para o qual foi criada. Nós também somos chamados a dar frutos que tragam vida, cura e esperança, mesmo quando ninguém nos aplaude, mesmo quando o solo parece árido. Pois, no fim, diante do olhar divino, não seremos lembrados pelo que parecemos, mas pelo que deixamos no mundo. E é nesse instante que as palavras do Mestre ecoam como um convite: “Pelos frutos os conhecereis.”