15.09.25
Toda posse, seja material ou intelectual, não é de fato propriedade absoluta nossa, mas um empréstimo divino que nos foi confiado para o tempo em que estivermos na jornada terrena. Os bens, os talentos, as ideias, o conhecimento e até as oportunidades que recebemos são dádivas que carregam consigo uma responsabilidade: a de usar com sabedoria, com amor e em benefício do bem coletivo. Ao final de cada existência, não seremos questionados pela quantidade que acumulamos, mas sim pela forma como empregamos o que nos foi dado. O uso egoísta gera peso, enquanto o uso generoso, que alivia dores e promove luz, se converte em tesouro eterno na alma. Assim, mais do que possuir, somos guardiões temporários. Cabe a cada um de nós escolher se guardamos com avareza ou se partilhamos com grandeza. Pois a verdadeira riqueza não está no que retemos, mas no que somos capazes de transformar em amor e serviço.