20.09.25

Quantas vezes, em meio à pressa e às distrações do dia a dia, fechamos os ouvidos da alma? A vida nos fala constantemente através da simplicidade: no silêncio de uma prece, no sorriso de alguém, no vento que toca o rosto. Porém, buscamos apenas o que é imediato, esquecendo de escutar aquilo que é perene, benéfico e alentador. Ao nos tornarmos surdos à voz suave da eternidade, perdemos a chance de receber consolo e orientação. A alma precisa de silêncio e atenção para captar o que realmente importa — e isso é escolha diária. Abrir os ouvidos da alma é cultivar a sensibilidade para ouvir o que eleva, o que fortalece e o que nos conecta ao divino. É aprender a diferenciar o ruído das ilusões da música suave da verdade. E, quando fazemos essa escolha, descobrimos que a felicidade não está fora, mas na sintonia com o que nos dá paz e sentido.

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19.09.25