12.08.25
A própria vida é um livro aberto, e cada dia que vivemos é uma nova página escrita diante de nós. Ela não se esconde, não guarda seu conhecimento em cofres trancados, nem exige títulos para ser compreendida. Está ali, sempre, oferecendo lições em gestos simples, encontros inesperados e até nos silêncios que nos convidam à introspecção. Mas, como todo livro, é preciso mais do que olhar as páginas — é preciso ler com atenção. Muitos passam pelos capítulos da existência como quem folheia um texto sem se deter nas palavras. Outros, porém, escolhem mergulhar em cada linha, extraindo sentido até mesmo das vírgulas e reticências. A vida ensina com a luz e com a sombra, com o perfume das flores e a aspereza das pedras no caminho. Cada alegria nos mostra o valor da gratidão, e cada dor nos revela a profundidade da resiliência. Mas só aprende quem deseja aprender — quem se abre para perceber que até as dificuldades carregam uma forma de sabedoria.
Reconhecer a vida como um livro aberto é aceitar que o aprendizado é constante, que sempre haverá novas histórias para nos transformar. E, ao final, perceberemos que não somos apenas leitores, mas também autores — escrevendo, a cada escolha, o próximo parágrafo da nossa jornada.