Diário Espiritual

Você acorda e sente aquele peso. Nada aconteceu de tão grave, mas algo dentro de você parece ter desligado. A alegria não vem. A fé parece longe. E até o que antes dava sentido agora parece inútil ou exagerado.

E então vem a pergunta silenciosa:

“Será que sou eu o problema?”

A resposta é: não, não é você.

É só o desânimo, esse visitante insistente que aparece até mesmo nas almas mais espirituais.

A boa notícia é que ele não é sinal de fraqueza.

É sinal de humanidade.

Jesus também se retirava para orar. Também sentia angústia. Também precisou de silêncio, de cuidado, de tempo.

Ele sabia que até o espírito mais luminoso precisa reconhecer seus limites.

Talvez hoje você não consiga fazer tudo o que gostaria.

Mas se conseguir se escutar… respirar fundo… pedir ajuda… já é muito.

Desânimo não se combate com culpa.

Se cuida com compaixão.

Então, se hoje estiver difícil, repouse um pouco na fé.

Deus não exige que você brilhe o tempo todo.

Ele só te pede uma coisa: não se abandone.

Mesmo que não tenha forças para fazer muito, continue presente em você.

Isso é oração.

Às vezes, a fé é só continuar mesmo sem entender.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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