Diário Espiritual

Ser verdadeiro é uma virtude. Mas ser cruel, não. Às vezes, na ânsia de sermos sinceros, acabamos confundindo franqueza com dureza como se a verdade só tivesse valor quando fere, quando expõe, quando sacode. Mas a verdade que transforma, aquela que toca a alma, nunca vem acompanhada de arrogância. Ela vem com cuidado.

Existe uma diferença sutil e poderosa entre ser sincero e ser insensível. A verdade não precisa de gritos. Não precisa humilhar. Ela pode ser firme sem ser agressiva, pode ser clara sem ser cortante.

Se hoje você sente vontade de dizer algo importante, pergunte-se: isso está vindo do meu amor ou do meu ego? Estou falando para construir ou para ferir? Porque ser verdadeiro é nobre mas é no tom, na intenção e no afeto que mora a sabedoria.

Verdade sem compaixão vira pedra. Mas com amor, ela vira ponte.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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