Diário Espiritual
mas o corpo, por dentro, só pede descanso.
Não é preguiça.
É sabedoria antiga
É o corpo dizendo: “Hoje, não quero ser útil. Quero só existir.”
E quando a gente escuta isso com carinho, sem culpa,
é como se abrisse uma janelinha pra Deus entrar devagar.
Porque o sagrado também se revela no repouso.
Na ausência de barulho.
Na pausa que não exige resultado.
Nem toda cura acontece em movimento.
Algumas nascem no silêncio.
No “não fazer”.
No “só ser”.
Então, se hoje seu corpo pediu sossego,
acolha.
Respire.
Não se cobre.
Isso também é oração.