Diário Espiritual

Muitas vezes, ela nasce justamente do que mais doeu. Foi no aperto da ansiedade, no vazio que parecia não ter fim, que eu comecei a buscar algo maior. E, nesse movimento de procurar alívio, encontrei sentido.

A dor que antes me paralisava se transformou em aprendizado. E o aprendizado virou partilha. Percebi que aquilo que um dia me fez sofrer pode ser também o que me permite ajudar. Porque não existe experiência inútil: até as feridas guardam sabedoria quando entregues a Deus.

Jesus nunca prometeu uma vida sem dor. Mas Ele mostrou que o sofrimento pode se transformar em serviço, e que cada lágrima pode ser semeada em forma de consolo para alguém.

Talvez seja isso a missão: transformar as quedas em degraus, o silêncio em palavra, o vazio em ponto de encontro. E, no fim, descobrir que a própria dor pode ser o lugar onde nasce o amor.

A dor que um dia te feriu pode ser a mesma que hoje sustenta a sua missão.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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