Diário Espiritual

Tem dias em que o silêncio pesa. Outros em que as palavras sobem até a garganta, mas a gente não sabe bem como dizer.

Convivência é assim. Mesmo com amor, mesmo com carinho… há ruídos, atritos, pequenos incômodos que vão se acumulando em silêncio.

E aí surge o dilema: devo falar? Ou é só algo meu?

A verdade é que nem tudo precisa ser dito mas nem tudo deve ser engolido também. É preciso escutar o incômodo com sinceridade.

Às vezes, ele fala mais sobre você do que sobre o outro. Outras vezes, ele é só um alerta de que algo precisa ser ajustado, com delicadeza, não com acusação.

Na vida espiritual, aprendemos que expressar o que sentimos não é falta de evolução. É parte do processo.

O que importa é como dizemos. Falar com respeito, com escuta ativa, com a intenção de construir e não de vencer uma discussão. Falar não pra controlar o outro, mas pra não se perder de si mesma.

Nem todo incômodo é motivo de conflito. Mas todo incômodo é um convite à consciência. E às vezes, só de olhar pra ele com verdade… algo já começa a se harmonizar.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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