Diário Espiritual
Não porque a pessoa seja exatamente aquilo que pensamos, mas porque olhamos para ela através dos nossos próprios filtros, experiências, dores, preconceitos que carregamos.
É injusto, mas acontece.
E quando acontece, é como se estivéssemos enxergando o outro por um vidro embaçado: não vemos quem ele realmente é, só o reflexo das nossas marcas.
Jesus sempre nos chamou a ir além das aparências, a olhar para além do rótulo que a mente insiste em colar.
Porque cada ser humano é maior do que seus erros, suas escolhas ou a forma como aparece diante de nós.
Talvez o exercício seja esse: tentar encontrar no outro aquilo que também gostaríamos que encontrassem em nós.
Mais compreensão do que pressa em julgar.
Mais bondade do que preconceito.
Quando limpamos o vidro, descobrimos que a pessoa diante de nós também carrega histórias que merecem ser vistas com mais ternura.