Diário Espiritual

Age por medo, por defesa, por confusão. E depois vem a culpa, aquele peso silencioso que tenta convencer a gente de que não merece mais ser amada, compreendida ou perdoada.

Mas do ponto de vista espiritual, o erro não é o fim. Ele é parte do processo. Deus não espera perfeição. Ele espera sinceridade. Espera que a gente olhe pra si com verdade, mas também com compaixão.

Você pode ter tomado uma decisão que hoje entende de outra forma. Pode ter magoado alguém sem intenção. Pode ter se afastado de algo bom tentando se proteger. E mesmo assim… continua sendo digna de amor. De acolhimento. De aprendizado.

Não é sobre justificar tudo. Mas sobre entender que até os tropeços fazem parte do caminho de amadurecimento. Que o arrependimento verdadeiro não destrói, ele reconstrói. E que reconhecer um erro com humildade é um ato de evolução, não de condenação.

Talvez por isso, hoje você consiga dizer: Eu estava errado… mas também não me arrependo. Porque agora eu entendo o porquê. E estou disposta a crescer com isso.

Aos olhos de Deus, errar não te torna indigno. Te torna humano. E profundamente amado, mesmo assim.