Diário Espiritual
Essa frase, apesar de dura, carrega uma verdade que convida à humildade. Porque todos nós, em algum momento, já ferimos, já decepcionamos, já fizemos escolhas equivocadas. E, muitas vezes, também já fomos perdoados por Deus, por alguém, ou pela vida que nos deu uma nova chance.
O perdão não é aprovação do que foi feito. Não é esquecer, nem fingir que nada aconteceu. É libertação. É um ato de amor próprio e de sabedoria espiritual. É reconhecer que guardar rancor nos prende mais do que protege.
Perdoar não é fácil. Às vezes, leva tempo. Mas começa com um movimento interno: o de lembrar que também somos imperfeitos. E que a misericórdia que recebemos precisa, em algum momento, ser compartilhada.
Quem entende a própria falha encontra mais compaixão para lidar com a falha do outro.