Diário Espiritual

Durante muito tempo, confundimos silêncio com solidão… e solidão com falta.

Mas a verdade é que há uma diferença imensa entre estar só e estar vazio.

Estar só pode ser o momento mais fértil da alma.

É quando o mundo silencia e a nossa voz volta a ser ouvida.

É quando o coração, antes abafado por mil demandas, finalmente sussurra:

“Estou aqui… ainda sou eu.”

Na espiritualidade, a solitude não é ausência de companhia.

É presença profunda de si e de Deus.

Foi no deserto que tantos mestres se encontraram.

Foi na caverna que Elias ouviu o sussurro do Eterno.

Foi sozinho que Jesus orou antes da cruz.

Não é à toa.

O estar só, quando consciente, limpa o terreno.

Mostra o que é ruído e o que é verdade.

E, às vezes, o maior presente que a vida nos dá é uma pausa forçada…

Para que, no silêncio, a alma respire de novo.

Você não está vazio. Está em processo de escuta.

E essa escuta pode ser o início de algo profundamente verdadeiro.

Luh Oliveira

Luh Oliveira, escritora, estrategista de marketing e produtora de conteúdo. Apaixonada por espiritualidade e desenvolvimento pessoal, une sua experiência em pesquisa científica, comunicação e reprogramação mental para inspirar transformação.

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